Porquê relacionar gestão do conhecimento, cultura organizacional e ética: resultados empíricos

Autores

  • Gonçalo Jorge Morais da Costa Universidade de Montfort
  • Mary Prior Universidade de Montfort
  • Simon Rogerson Universidade de Montfort

DOI:

https://doi.org/10.26537/iirh.v0i2.1996

Resumo

A gestão de conhecimento pode ser caracterizada como a aquisição e utilização de recursos organizacionais de modo a gerar informação disponível para todos, devendo esta ser partilhada e empregue com o intuito de melhorar o conhecimento individual e consequentemente coletivo. Nesse sentido, uma estratégia de gestão do conhecimento incorpora dois níveis antagónicos: pessoal e organizacional, suscetíveis de gerar potenciais tensões. Estas tensões podem derivar da interação da gestão do conhecimento com a cultura organizacional e a ética, o que de acordo com a literatura origina os seguintes dilemas: acesso ao conhecimento, autonomia, dignidade, privacidade, propriedade intelectual, e justa compensação (éticos); confiança versus cultura organizacional (sociais). Nesse sentido, este projeto de investigação assume uma atitude descritiva e explanatória através de um estudo interpretativo e crítico. A utilização de múltiplos casos de estudo e grounded theory (multi-método) permitirá percecionar a complexidade e a natureza do estudo, contudo existem desafios consideráveis no que respeita aos métodos de recolha de dados (entrevistas e questionários). Sendo assim, optou-se por elaborar pré-testes e testes piloto com o objetivo de promulgar maiores níveis de confiança relativamente aos casos de estudo, cujos resultados empíricos (pré-testes e testes piloto) demonstram de forma clara que existem os dilemas éticos e sociais referenciados, assim como os gestores tendem a ignorá-los ou negligenciá-los.

Publicado

2014-04:-04

Como Citar

Costa, G. J. M. da, Prior, M., & Rogerson, S. (2014). Porquê relacionar gestão do conhecimento, cultura organizacional e ética: resultados empíricos. Conferência - Investigação E Intervenção Em Recursos Humanos, (2). https://doi.org/10.26537/iirh.v0i2.1996