Políticas e práticas de igualdade de género e conciliação trabalho-família: uma estratégia de gestão de recursos humanos
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.v0i2.1977Resumo
Nos últimos anos, a promoção da igualdade de género tem sido alvo de discussão profunda ao nível das várias instâncias da sociedade. Embora seja inegável o papel que o Estado ocupa na criação de locais de trabalho mais inclusivos, algumas perspetivas enfatizam que esta é uma responsabilidade a ser partilhada por vários agentes, sobretudo, pelas empresas que nas suas políticas de recursos humanos devem implementar práticas socialmente responsáveis que permitam aos trabalhadores e às trabalhadoras compatibilizar a vida profissional com a vida familiar (Romão, 2000; CITE, 2003, Sanchez et al., 2003; Guerreiro, 2000; Torres et al., 2004; Guerreiro et al., 2006). Como estão as empresas, que operam em Portugal, a adaptar-se a esta nova filosofia da responsabilidade social? De que modo as boas práticas de responsabilidade social estão investidas de preocupações com a promoção da igualdade de género? Estas são algumas das premissas que se pretende aflorar na presente comunicação. Para além disso, com base em algumas pesquisas empíricas e nas empresas premiadas pelo Prémio Igualdade é Qualidade, que desde há perto de 10 anos tem sido atribuído pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, através da CITE, pretende-se traçar um roteiro de boas práticas, suas vantagens e importância para a efetiva promoção da igualdade de género.