A construção social da inovação (CSI) em organizações portuguesas de base tecnológica: socialização e práticas de RH

Autores

  • Margarida Piteira SOCIUS-Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações, Instituto Superior de Economia e Gestão/UTL
  • Jorge F. S. Gomes ISCTE/IUL
  • José Maria Carvalho Ferreira SOCIUS-Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações, Instituto Superior de Economia e Gestão/UTL

DOI:

https://doi.org/10.26537/iirh.v0i2.1942

Resumo

O objetivo deste estudo é colocar em discussão o papel dos processos de socialização e das práticas de RH para o impulsionamento da inovação nas organizações. Apresentam-se e descrevem-se quatro boas práticas de organizações de base tecnológica, que representam um pouco da história da inovação nacional. Estas organizações nasceram entre as décadas de 1980 e 2000, tendo sido consideradas pioneiras nos seus projetos de ação. Adotando o cenário metodológico dos estudos de caso, e tendo por ponto de partida inspiracional os contributos de Berger e Luckmann (1967), sobre a construção social da realidade; e do grupo MIRP (Minnesota Innovation Research Program - Van de Ven et al., 2000; 1999; 1993; 1990, 1986), sobre a gestão da inovação, apresentam-se os resultados referentes aos processos de socialização e às práticas de RH destes casos de sucesso. São, deste modo, expostas ações concretas de atores emblemáticos de inovação, estimulando a análise crítica de assuntos cruciais à inovação - como as práticas de RH -, bem como potenciando a aprendizagem via partilha de experiências organizacionais. Em suma, estas lições de inovação funcionam como um importante roadmap, entre o diagnóstico e a prescrição, para os que operam no domínio da investigação-ação.

Publicado

2014-04-04

Como Citar

Piteira, M., Gomes, J. F. S., & Ferreira, J. M. C. (2014). A construção social da inovação (CSI) em organizações portuguesas de base tecnológica: socialização e práticas de RH. Conferência - Investigação E Intervenção Em Recursos Humanos, (2). https://doi.org/10.26537/iirh.v0i2.1942