Práticas organizacionais amigas da família: qual o papel da confiança organizacional na sua adesão?

Autores

  • José Lima Escola de Psicologia/UM
  • Sara Ruivo Escola de Psicologia/UM
  • Isabel Silva Escola de Psicologia/UM

DOI:

https://doi.org/10.26537/iirh.v0i1.1928

Resumo

O aumento das exigências laborais associadas às alterações demográficas da força de trabalho (ex., casais de dupla carreira, famílias monoparentais) promove aquilo a que comummente na literatura é designado por conflito trabalho-família. Muitas organizações, numa tentativa de diminuição desse conflito, têm disponibilizado práticas organizacionais “amigas” da família, como são exemplos, teletrabalho ou horários de trabalho flexível. Porém, existe certa evidência de que a disponibilização destas práticas não traduz necessariamente à sua adesão por parte dos colaboradores, tendo a literatura sugerido a identificação de fatores que podem mediar essa relação (i.e., entre a disponibilização de práticas e a sua adesão). A presente investigação pretende dar contributos a este nível, nomeadamente, através do estudo do papel da confiança organizacional nessa relação. A recolha de dados está a ser concretizada em três empresas, do setor das tecnologias de informação e da construção civil, através de escalas de autorrelato aos colaboradores. Perspetiva-se uma amostra de 200 colaboradores. Espera-se que os resultados deste estudo possam dar contributos a nível teórico, na relação da confiança organizacional com outras variáveis e na identificação do seu papel na relação entre a disponibilização e utilização das práticas amigas da família. A nível prático prevê-se a identificação de algumas estratégias para o aumento da eficácia das intervenções a este nível, nomeadamente, no apoio à tomada de decisão na sua implementação.

Publicado

2014-04-04

Como Citar

Lima, J., Ruivo, S., & Silva, I. (2014). Práticas organizacionais amigas da família: qual o papel da confiança organizacional na sua adesão?. Conferência - Investigação E Intervenção Em Recursos Humanos, (1). https://doi.org/10.26537/iirh.v0i1.1928