Sistemas de Gestão de Responsabilidade Social: uma ferramenta ao serviço da gestão de pessoas
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.v0i1.1927Resumo
O contexto económico e social em que vivemos é marcado por processos complexos e difusos fruto da globalização das economias e dos mercados e onde a palavra crise é comum e proferida por empresários, políticos, investigadores, especialistas de gestão e por todos os cidadãos em geral. De facto, as principais economias ocidentais estão mergulhadas numa crise económica e financeira com consequências graves no sistema social. A falência de empresas e as elevadas taxas de desemprego conduzem à incerteza e ao risco para aqueles que conseguem manter os seus empregos e, por vezes, a processos de exclusão social para aqueles que vêm, de um momento para outro, a sua estrutura totalmente abalada. A Responsabilidade Social das Organizações (RSO) apresenta-se como uma estratégia de combate à crise. Os sistemas de gestão de responsabilidade social (SGRS) permitem às organizações elaborar uma estratégia de atuação consertada, de longo prazo e de envolvimento de todos aqueles que, direta e indiretamente, contribuem para o sucesso da empresa. As práticas socialmente responsáveis têm um impacto muito significativo no envolvimento e motivação dos colaboradores da empresa que, se sentem parte do projeto e cujo contributo é fundamental para o sucesso da empresa. A gestão de pessoas, através dos SGRS é criativa, tem em conta a diversidade e as necessidades individuais e coletivas. A RSO apresenta-se como um campo de oportunidades e inovação fundamental para o crescimento económico, a criação de empregos e o desenvolvimento sustentável.