Transição da formação para o trabalho: o estudo de um modelo sociocognitivo
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.v0i1.1919Resumo
A transição da formação para o trabalho consiste num fenómeno multifacetado e prolongado no tempo, no qual jogam um papel primordial fatores associados aos indivíduos e aos seus contextos, tanto proximais como distais. Procurando sistematizar vários dos aspetos envolvidos na inserção profissional, é proposto um modelo organizador e explicativo da transição da formação para o trabalho, numa perspetiva sociocognitiva. Esta perspetiva preconiza uma interação multidirecional entre as características da pessoa, o seu contexto e o seu comportamento como forma de compreensão do funcionamento humano, destacando a importância da autoeficácia enquanto variável auto referente primordial para a agência pessoal. A apresentação deste modelo é seguida da análise de dados provenientes de dois estudos longitudinais nos quais o modelo foi testado. Termina-se com uma breve reflexão sobre as implicações para intervenção na área do desenvolvimento da carreira (ou vocacional).