Gestão de pessoas por competências: uma vantagem competitiva
DOI:
https://doi.org/10.26537/iirh.v0i1.1915Palavras-chave:
Competências técnicas;, Competências genéricas;, P-O fitResumo
Neste estudo apresentamos um modelo onde analisamos as possíveis relações entre as variáveis organizacionais e as competências em oito organizações portuguesas, integradas em quatro setores de atividade: dois hospitais, dois bancos, duas da administração pública e duas industriais. As variáveis organizacionais foram definidas como setor de atividade, tipo de organização e grupo profissional. As competências foram definidas de acordo com duas dimensões técnicas e genéricas. Verificámos que existe uma tendência geral nas organizações, sobretudo nas públicas, em valorizar as competências técnicas. As competências genéricas mais valorizadas são a motivação e o trabalho em equipa e as menos valorizadas são os conhecimentos de línguas e de informática. Concluímos que, de um modo geral, as organizações que participaram neste estudo, sobretudo as públicas, ao não valorizarem as competências genéricas, acentuam uma fraca abertura e adaptação ao meio exterior e à flexibilidade, o que pode comprometer o seu sucesso futuro.