O regresso dos expatriados à organização e país de origem

Autores

  • Ana Patrícia R. Pimenta

DOI:

https://doi.org/10.26537/iirh.v0i3.1863

Resumo

Uma das prioridades das empresas competitivas tem sido a gestão eficaz de pessoas de diferentes nacionalidades. A complexidade de se operar em diferentes países e de se empregarem trabalhadores de diferentes nacionalidades é o que diferencia a gestão de recursos humanos tradicional (GRH) da gestão internacional de recursos humanos (GIRH) (Schuler, 2000). Com este estudo, realizado numa empresa multinacional do setor automóvel, procurou identificar-se de que forma os repatriados são acolhidos na organização, no momento do regresso ao País de origem. Por sua vez os objetivos principais foram a análise do processo de repatriação, nomeadamente quais os condicionalismos que o repatriado enfrenta no momento do regresso não só à organização de origem, mas também à sociedade. Em termos metodológicos, foram desenvolvidos três guiões de entrevista distintos: um com o objetivo de analisar a perceção do expatriado/repatriado à organização e País de origem; um outro guião para averiguar acerca das implicações que a expatriação pode ter no âmbito da família que acompanhou o expatriado durante o período de missão; por último procurou-se perceber o conceito de expatriação/repatriação na ótica de quem o concebe, nomeadamente o departamento de recursos humanos da empresa. Relativamente aos resultados deste estudo verificou-se o seguinte: 90% dos entrevistados são do sexo masculino, o que não exclui elementos do sexo feminino; a faixa etária dos expatriados/repatriados situa-se entre os 30-40 anos de idade; as profissões destes entrevistados variam entre Engenheiros, Técnico de Logística, Finanças e Economista; o período de permanência no estrangeiro situa-se entre 3 meses e 6 anos; os principais Países das missões foram Alemanha, Espanha e EUA; 30% dos expatriados fez-se acompanhar pela família, nomeadamente esposa e filhos. No caso das cônjuges/companheiras, durante o período da missão no estrangeiro não exerceram atividade profissional por opção, dado que a prioridade foi para o acompanhamento do crescimentos dos filhos.

Publicado

2014-04-04

Como Citar

Pimenta, A. P. R. (2014). O regresso dos expatriados à organização e país de origem. Conferência - Investigação E Intervenção Em Recursos Humanos, (3). https://doi.org/10.26537/iirh.v0i3.1863