Veado e veadeiros na procissão do Círio de Nazaré: O mito medieval português de Dom Fuas Roupinho reencenado inconscientemente na Festa gay da Chiquita

Autores

  • Heraldo Elias Montarroyos Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

DOI:

https://doi.org/10.34630/erei.vi6.4045

Palavras-chave:

Festa da Chiquita, azulejo medieval português, Círio de Nazaré

Resumo

o objetivo dessa pesquisa é conhecer a dinâmica da Festa da Chiquita, na cidade de Belém do Pará, Amazônia, Brasil, aplicando a técnica da analogia com o mito de Dom Fuas Roupinho que se encontra visualmente gravado no azulejo histórico da Capela da Memória, em Nazaré, Portugal. O resultado desse procedimento metodológico mostra que a Festa da Chiquita reencena o azulejo mitológico de Portugal, inconscientemente; além disso, ele coloca em evidência a figura do veado que é um símbolo gay; proporcionando finalmente um espaço simbólico de reflexão aos participantes que são induzidos a repensar acerca do melhor caminho que veado e veadeiros poderiam seguir em suas vidas. Contribui esse estudo mostrando pelo viés analógico que a Festa popular da Chiquita não é estranha à Tradição nem à Espiritualidade do Círio de Nazaré, pois no próprio azulejo histórico português é retratado de forma explosiva o embate entre o Bem e o Mal, o Sagrado e o Profano, a Ordem e o Caos, a Vida e a Morte, destacando-se Nossa Senhora no Céu entre raios e trovões.

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Publicado

2021-06-17

Como Citar

Montarroyos , H. E. . (2021). Veado e veadeiros na procissão do Círio de Nazaré: O mito medieval português de Dom Fuas Roupinho reencenado inconscientemente na Festa gay da Chiquita. E- Revista De Estudos Interculturais , (6). https://doi.org/10.34630/erei.vi6.4045

Edição

Secção

Artigos