Educação Bilíngue Intercultural: paralelos entre a educação para os povosoriginários e a educação para Surdos
DOI:
https://doi.org/10.34630/erei.vi6.4043Palavras-chave:
Interculturalidade, Educação Bilingue Para Surdos, América LatinaResumo
Este texto tem por objeto propor reflexões sobre a educação bilíngue para surdos no contexto brasileiro em interconexão com a educação bilíngue para as populações originárias da América Latina, em especial a Bolívia, sob o enfoque da interculturalidade. A escolha do tema tem caráter pessoal e acadêmico. Acadêmico porque desde 2010 atuamos com educação bilíngue (Libras/Português), no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC) - câmpus Palhoça-Bilíngue. Nesse contexto, a pergunta sobre o que é ou como deveria ser a educação bilíngue para surdos passa a ser uma angústia central e que acompanha nossa prática profissional. Pessoal, porque tivemos a oportunidade de conhecer pessoalmente um pouco das relações interculturais dos povos andinos, convivendo com eles em sua região nativa durante 45 dias, no final de 2014. A estada na Bolívia nos possibilitou conhecer de modo mais contextualizado, ainda que insuficiente, as origens, história, tradições culturais e interesses dos habitantes descendentes dos povos originários da América andina, cujo legado cultural transcende as fronteiras geográficas atuais. Como nos diz Masutti (2007, p. 22) o desejo de investigação nasce da trama da vida, de tudo o que nos atravessa e nos constitui. É uma espécie de projeção do inconsciente que se elabora na enunciação dos textos diários e das narrativas constituídas por fios há muito tramados.
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