Dinâmicas e Estratégias Interculturais: O Exemplo Macaense
DOI:
https://doi.org/10.34630/erei.vi1.3851Palavras-chave:
Macau, Investigação Cultural, Interculturalidade, Plasticidade Cultural, MulticulturalidadeResumo
Cientificamente comprovada, a interculturalidade é um conceito datado; os primórdios desta estando cientificamente comprovada. Há, no entanto, a evidência de que o convívio entre diferentes povos não foi sempre pacífico. Para a concretização da interculturalidade não basta que dois povos de etnias diferentes partilhem território, é necessário verificar a existência de múltiplos fatores históricos e culturais. Um exemplo destas trocas interculturais é a presença dos Portugueses nas antigas colónias em África - uma vez regressados ao país de origem, a cultura que chega já não é a que partiu, tendo sido originada uma “nova cultura”. A etnia macaense exemplifica a interculturalidade vivenciada, surge de núcleos familiares que resultam do casamento entre homens portugueses e mulheres asiáticas fixados em Macau no século XVI. A convivência entre criados e escravos de diversas origens e a população chinesa fizeram de Macau um espaço multicultural com uma interculturalidade diária. A população macaense desenvolveu, assim, uma cultura própria baseada na diversidade étnica e cultural. Este artigo focaliza duas investigações desenvolvidas em Macau, primeiro: uma que demonstra a plasticidade cultural desenvolvida pelos macaenses; e segundo: uma que analisa os costumes orientais que os macaenses com residência em Portugal mantêm e pretendem transmitir a futuras gerações.
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