Luiza Neto Jorge e Paula Rego: O Diabólico da Metamorfose
DOI:
https://doi.org/10.34630/erei.v2i7.4111Palavras-chave:
Luiza Neto Jorge, Paula Rego, Surrealismo, devir deleuziano, grotesco, feminina na poesiaResumo
Através da análise comparativa do poema «Metamorfose» de Terra Imóvel
de Luiza Neto Jorge e do conjunto de seis telas de A Dama Pé-de-Cabra de Paula Rego,
pretende-se destacar um conjunto significativo de traços comuns às obras das duas
artistas. Embora o primeiro tenha sido publicado em 1964 e o segundo tenha surgido
quase 50 anos mais tarde em 2012, salienta-se a matriz surrealista de ambas na qual se
incluem traços como a valorização da mulher, a violência, a agressividade, o choque, a
estranheza, a transgressão, a diluição entre o real e o imaginário, a desconstrução do
divino, o mundo “às avessas” e o humor. A partir da interpretação das duas obras,
destaca-se o recurso ao «devir deleuziano» a intensificar a metamorfose e ao «grotesco
belo» e diabólico, como subversão e insurreição da linguagem e estratégia de afirmação
feminina na poesia e na pintura.
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