(NON-)INCLUSIVE LANGUAGE IN THE SPANISH CRIMINAL CODE. ANALYSIS AND PROPOSAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34630/polissema.vi.5581

Palavras-chave:

linguagem inclusiva, léxico jurídico com marca de género, léxico jurídico neutro em quanto ao género, Código Penal espanhol.

Resumo

A linguagem inclusiva é o tipo de linguagem que utiliza uma série de fórmulas gramaticalmente sólidas para encorajar uma visão do mundo em que tanto as mulheres como os homens estão incluídos, a fim de superar o sexismo linguístico e o androcentrismo. O uso consistente de uma linguagem inclusiva desmasculiniza as realidades do mercado de trabalho que têm sido tradicionalmente dominadas pelos homens, como é o caso das profissões jurídicas. Em Espanha, o campo jurídico mudou drasticamente nas últimas décadas, a ponto de mais de metade dos juízes e magistrados do país serem mulheres. Apesar disso, os códigos jurídicos em que se baseiam as sentenças não evoluíram no que diz respeito ao uso de linguagem inclusiva. Este artigo apresenta os resultados da análise sistemática do léxico marcado pelo gênero no Código Penal espanhol (1995, modificado em 2023). A análise quantitativa e qualitativa do Código permite-nos tirar algumas conclusões sobre a) a presença esmagadora de termos não inclusivos ou tendenciosos em termos de género e b) a frequência de utilização de cada um desses termos e as suas implicações. Os dados obtidos indicam que o Código Penal espanhol é tendencioso em termos de género, na medida em que recorre às formas masculinas em quase 100% dos casos. Como alternativa viável, este artigo apresenta algumas sugestões linguísticas para tornar o Código Penal mais neutro e inclusivo.

Referências

Anthony, L. (2023). AntConc (4.2.4) [Computer programme]. Waseda University. http://www.antlab.sci.waseda.ac.jp/

Bosque, I. (2018). Glosario de términos gramaticales. Ediciones de la Universidad de Salamanca.

Bourdieu, P. (1991). Language and symbolic power. Polity Press.

Bringas López, A., Castro Vázquez, O., Fariña Busto, M. J., Martín Lucas, B., & Suárez Briones, B. (2012). Manual de linguaxe inclusiva no ámbito universitario. Unidade de Igualdade da Universidade de Vigo. https://www.uvigo.gal/sites/default/uvigo/DOCUMENTOS/igualdade/Manualcon_portada_para_web.pdf

Código Penal. Ley Orgánica 10/1995. 23 November 1995 [modified 2023] (Spain).

Giammatteo, M. (2021). El género gramatical en español y la disputa por el género. Cuarenta naipes, 0(3), 177-198. https://fh.mdp.edu.ar/revistas/index.php/cuarentanaipes/article/view/4885

Harris, J. W. (1991). The Exponence of Gender in Spanish. Linguistic Inquiry, 22(1), 27–62. http://www.jstor.org/stable/4178707

La Justicia en datos (2023). https://datos.justicia.es/jueces-y-juezas-en-activo

Neoh, M. J. Y., Bizzego, A., Teng, J. H., Gabrieli, G., Esposito, G. (2023). Neural Processing of Sexist Comments: Associations between Perceptions of Sexism and Prefrontal Activity. Brain Sciences 13, 529. https://doi.org/10.3390/brainsci13040529

Organic Law 3/2007. (2007). On the effective equality between women and men. BOE n. 71, 23 March 2007. http://www.boe.es/boe_gallego/dias/2007/03/29/pdfs/A01203-01234.pdf

Report on non-sexist Language in the European Parliament. (2008). http://lenguajeadministrativo.files.wordpress.com/2011/01/informe-sobre-el-lenguaje-no-sexista-pe-i.pdf

Simone, R. (2001). Fundamentos de lingüística. Ariel.

Downloads

Publicado

2024-05-21

Como Citar

Rodríguez-Vázquez, R. (2024). (NON-)INCLUSIVE LANGUAGE IN THE SPANISH CRIMINAL CODE. ANALYSIS AND PROPOSAL . POLISSEMA – Revista De Letras Do ISCAP, 495–512. https://doi.org/10.34630/polissema.vi.5581