REPRESENTATIONS OF PORTUGAL IN HERMANN HESSE, PHILIP ROTH AND PAUL AUSTER
DOI:
https://doi.org/10.34630/polissema.vi8.3282Palavras-chave:
Representações de Portugal, Peice, ícones, índices, símbolos, Hermann Hesse, Philip Roth, Paul AusterResumo
O propósito da minha pesquisa é responder à questão: como é Portugal visto pelos escritores de ficção estrangeiros? A principal razão pela qual escolhi esta linha de investigação é o seguinte: ensaístas portugueses, como Eduardo Lourenço e José Gil (2005), centram a sua atenção na imagem ou na representação de Portugal tal como é concebida pelos próprios portugueses. De facto, existe uma tendência nos estudos culturais portugueses (e também, até certo ponto, nos estudos filosóficos) para se centrarem na chamada ‘portugalidade’, ou seja, na essência de ser português. No meu ponto de vista, o problema com os estudos que referi anteriormente é que tudo é auto-referencial. E se a ‘portugalidade’ é uma questão a ter em conta, então pode ser útil, ao estudá-la, separarmos o sujeito do objecto de observação. É esta a razão pela qual nós, no CEI (Centro de Estudos Interculturais), decidimos começar esta linha de investigação, que é uma inversão da tendência corrente dos estudos sobre a ‘portugalidade’: ao invés de estudar a imagem ou a representação de Portugal pelos portugueses, a minha tarefa é estudar a imagem ou a representação de Portugal pelos não-portugueses, neste caso, na ficção não-portuguesa. Para este artigo seleccionei três escritores do século XX: o alemão Hermann Hesse e os norte-americanos Philip Roth e Paul Auster.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2008 POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.