“SHALL I COMPARE THEE TO AN OLD MAN?” A VELHICE EM WILLIAM SHAKESPEARE E EUGÉNIO DE ANDRADE
DOI:
https://doi.org/10.34630/polissema.v0i11.3091Palavras-chave:
Velhice, William Shakespeare, Eugénio de Andrade, Literaturas ComparadasResumo
A velhice é um tema que emerge com frequência nas obras de William Shakespeare e de Eugénio de Andrade, sempre num tom disfórico. Em ambos, a última das sete idades do ser humano, acarreta uma série de consequências negativas: a) A beleza é efémera e os amantes abandonam; b) O declínio físico e mental é inevitável; c) Na fase final da vida, sobrevém o temor da morte. Para expressarem o efeito da senectude, Shakespeare e Eugénio recorrem a comparações semelhantes entre o ser humano e o Outono (velhice) e o Inverno (morte). Neste artigo, numa perspectiva comparada e intertextual, exemplifico e analiso essas melancólicas e dolorosas imagens. Para tanto, recorro à obra dos dois escritores, à opinião de ensaístas reputados na área dos estudos literários e da psicologia da morte e, naturalmente, à minha opinião.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2011 POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.