MULTILINGUALISM AND INTERPRETING TRAINING FOR THE EU

Autores

  • Helena Matias

DOI:

https://doi.org/10.34630/polissema.v0i13.3024

Palavras-chave:

Formação de Intérpretes em Interpretação Consecutiva e Simultânea, Interpretação de Acompanhamento e Interpretação de Conferência, Instituições Europeias

Resumo

O presente artigo tem como preocupação o multiculturalismo e o multilinguismo como características da Europa moderna. Quanto a este assunto, Peter Hans Nelde afirmou que “[o] planeamento e a política da língua estabeleceram-se no planeamento cultural dos estados-membros da UE de tal forma que agora são mesmo reconhecidos por terceiros” (minha tradução de Nelde, 2007: 60). A minha interpretação das suas palavras leva-me a pensar que a política do planeamento linguístico dos estados-membros da União Europeia também deveria focar-se nos imigrantes de segunda geração que regressam à mátria dos seus pais, Portugal, sendo esta a principal preocupação neste artigo quanto aos bilingues. Aqui se discorre acerca do bilinguismo na formação de Interpretação de Conferência, abordando o multilinguismo no contexto das instituições europeias como potenciais empregadoras dos nossos estudantes e estagiários na sua futura área profissional em interpretação. De acordo com Joanne Winter e Anne Pauwels, “as segundas gerações são vistas como ameaças ou desafios à manutenção linguística, bem como potenciais transformadores para o bi/multilinguismo e a diversidade linguística” (minha tradução de Winter e Pauwels, 2007: 180).

De igual forma, abordo o assunto segundo uma outra perspetiva: o contributo que a segunda geração pode dar ao mercado de trabalho após ter sido formada ao nível do Ensino Superior, já que os bilingues são fundamentais na área da interpretação de conferência.

A presente análise inspira-se, assim, na minha pós-graduação na ÉTI (École de Traduction et Interprétation da Universidade de Genebra), na breve experiência de interpretação profissional no Parlamento Europeu, nos finais dos anos oitenta em Bruxelas, no Luxemburgo e em Estrasburgo, na experiência de doze anos a formar intérpretes e na literatura crítica sobre o tema.

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Publicado

2013-11-23

Como Citar

Matias, H. (2013). MULTILINGUALISM AND INTERPRETING TRAINING FOR THE EU. POLISSEMA – Revista De Letras Do ISCAP, 1(13), 67–84. https://doi.org/10.34630/polissema.v0i13.3024

Edição

Secção

Artigos