PAISAGEM, EXOTISMO E TURISMO LITERÁRIO: A VOGA DA VIAGEM ROMÂNTICA A ESPANHA
DOI:
https://doi.org/10.34630/polissema.v0i17.2740Palavras-chave:
Romantismo, Literatura de viagem, Paisagismo Geográfico, Orientalismo, Exotismo, Lugares turísticosResumo
Se é verdade que no século XVIII começa a florescer uma intensa atividade literária ligada à viagem e ao seu relato, será no século seguinte que esta atividade atingirá o seu apogeu, mormente no que concerne à viagem a Espanha. Estes relatos oitocentistas são muito diferentes dos que haviam sido redigidos um século antes; uma profunda transformação havia ocorrido nas estruturas sociais e económicas, que explicaria que, mesmo os relatos de viagem, se alterem em conteúdo, mas também em forma. A predisposição e os objetivos que os viajantes abraçam vão-se alterando à medida que a viagem se vai entendendo mais como um exercício para a alma e o ânimo do que como um exercício para a razão. A viagem romântica sucederá, então, à viagem ilustrada, alterando os seus propósitos, mas também a sua forma de sentir a viagem. Este artigo pretende refletir sobre estas alterações que plasmariam, quanto a nós, num estilo novo, numa nova abordagem da paisagem e num sobrelevar da importância do pitoresco, do exotismo e dos lugares literários.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2017 POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.