Dinâmica Intercultural na Narrative da Mercedes-Benz: Percepções vs reações na comunicação empresarial e comercial “A tua perceção de mim é um espelho de ti. A minha reação a ti é um entendimento de mim.”

Resumo

Este artigo analisa a dinâmica intercultural no panorama empresarial global, centrandose na Mercedes-Benz como “Sujeito A”. A reflexão vai para além das competências linguísticas, salientando a importância crítica da compreensão dos padrões culturais, das normas implícitas, das competências transversais e das interações interculturais. Este documento retrata as empresas multinacionais como entidades ativas, com a Mercedes-Benz a exprimir um papel dinâmico que melhor representa a sua identidade enquanto produto, com base nos estudos de Geert Hofstede e Edward T. Hall. A análise, em forma de metáfora, capta a alma da marca, modelando e espelhando as percepções globais. Este artigo aborda uma explicação dos conceitos centrais da comunicação intercultural, acompanhada por estudos de caso e reflexões críticas sobre a Mercedes-Benz. O estudo adopta uma metodologia qualitativa, envolvendo ativamente os leitores no debate das complexidades da dinâmica intercultural. A premissa orientadora da análise é “A sua perceção de mim é um espelho de si; a minha reação a si é uma consciencialização de mim”. A narrativa é apresentada em múltiplas dimensões, explorando os conteúdos publicitários da Mercedes-Benz como artefactos culturais significativos que representam e influenciam as concepções sociais. Este artigo examina a influência das plataformas de redes sociais como arenas em que a marca interage numa dança recíproca de percepções e reações com o seu público mundial. Este estudo apoia-se no icebergue cultural, analisando os valores, sentimentos e tradições implícitos que definem a estratégia colectiva através da qual a marca é vista. Este texto acrescenta uma perspetiva à realidade mutável do comércio global, analisando a interação entre a Mercedes-Benz e o seu grande público, transportando os leitores numa viagem em que a teoria e a prática se encontram, face às relações culturais e as suas implicações para as empresas que operam num mundo globalizado.