Multiple Dorian Grays: Yinka Shonibare Photographical Take on Oscar Wilde’s Only Novel
DOI:
https://doi.org/10.34630/e-rei.vi12.5816Palavras-chave:
literatura, fotografia, transmidialidade, abordagem culturalResumo
O Retrato de Dorian Gray (1890) de Oscar Wilde assume-se como uma das pedras de toque da literatura vitoriana. Tendo isto em consideração, o presente artigo pretende refletir sobre o trabalho transmedial de Yinka Shonibare, intitulado Dorian Gray (2001) e composto por onze fotografias a preto e branco e uma a cores, colocando-o no papel do próprio Dorian. Os pilares deste último trabalho baseiam-se não apenas no romance mas também no filme de Albert Lewin que o adapta [The Picture of Dorian Gray (1945)]. Assim, colocando o foco sobre a compilação fotográfica, conduzir-se-á uma análise que possibilite compreender de que forma a visão destes últimos dois autores alterou a natureza já de si mutável do protagonista da obra de Wilde e de que maneira essa mesma metamorfose poderá ter influenciado a receção do trabalho literário e da personagem principal. Além disso, refletir-se-á sobre o significado daquilo que catalisa tal transformação, bem como sobre o processo de reimaginar contemporaneamente esta persona idealmente perfeita enquanto bastante diferente- cristalizada através de uma arte que, no século XIX, adquiria popularidade mas estava ainda longe de assumir o papel principal na representação externa do indivíduo- daquela que o escritor irlandês primariamente descreveu.
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