Identidade e alteridade: gastronomia, hospedarias e perigos da viagem nas narrativas de viagens portuguesas a Espanha da segunda metade de oitocentos
DOI:
https://doi.org/10.34630/erei.vi10.4762Palavras-chave:
narrativas de viagem a Espanha, séc. XIX, gastronomia, hospedarias, identidade, alteridade, interculturalidadeResumo
A viagem é desde sempre uma aventura sensorial e a literatura de viagens dá conta dessa aventura e das sensações memoráveis que se consubstanciam num elemento transformador do espaço e da experiência do lugar. A gastronomia e os lugares de hospedagem são um componente fundamental da experiência dos viajantes. Neste artigo, através de uma análise crítico-comparativa, procurar-se-á dar conta da importância da gastronomia, do alojamento e das condições físicas da viagem na
literatura portuguesa de viagens a Espanha da segunda metade do séc. XIX, procurando demonstrar como estes temas são sempre olhados como elemento estruturante da identidade espanhola, a par com os outros temários abordados, que, ora aproximam ora afastam as duas nações peninsulares. O viajante pode, desta forma, experienciar a Espanha com todos os seus sentidos. Estas referências à gastronomia e ao alojamento, juntamente com outras, serão fundamentais na recriação de fronteiras entre o Eu e o Outro, a alteridade e a identidade.
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