O Naufrágio Da Medusa, Uma Anatomia Da Condição Humana
DOI:
https://doi.org/10.34630/erei.v2i7.4124Palavras-chave:
Semiótica da pintura, Le Radeau de la Méduse, Théodore Géricault, naufrágio, canibalismo, ética da Revolução FrancesaResumo
Este artigo propõe uma análise semiótica do quadro Le Radeau de la Méduse de Thédore Géricault, que retrata o trágico naufrágio desta fragata. Tendo ocorrido na época pós-napoleónica, os elementos pictóricos desta obra imprimem-lhe uma forte intensidade dramática, sendo o plano central ocupado por uma jangada com náufragos a tentar resistir à adversidade do mar. Para além da observação dos personagens presentes, pintados como mártires, reflete-se sobre a prática do canibalismo como forma de sobrevivência em confronto direto com a ética revolucionária da sociedade francesa do início do século XIX, herdeira da Revolução Francesa e da “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão".
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