Recensão A Bless Me, Ultima (2017), De Carl Franklin
DOI:
https://doi.org/10.34630/erei.v2i7.4121Palavras-chave:
Multiculturalidade, Cinema, ReligiãoResumo
Poderão a fé na igreja católica e a crença na magia pagã coexistir numa mesma cultura e num mesmo indivíduo? É a esta questão fulcral que o filme Bless me, Ultima (2017), do realizador norte-americano Carl Franklin, tenta responder ao adaptar o romance homónimo de um dos expoentes da literatura chicana, Rudolfo Anaya. Franklin, tal como Anaya, exalta de forma sublime em Bless me, Ultima, a vocação intercultural do povo de El Puerto de 1944 que teme a Deus e às bruxas, e de um menino que, na sua formação como cidadão e como pessoa, abraça num espírito de hibridismo multicultural o melhor dos dois mundos.
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