O Drama Narrativo da Personagem Sem Nome: A Contemporaneidade nas Estruturas Organizacionais da Trilha Sonora
DOI:
https://doi.org/10.34630/erei.v1i7.4070Palavras-chave:
The Hunger Games, Narrativa, trilha sonora, ContemporâneoResumo
A investigação presente detém-se na função da trilha sonora inspirada (Inspired Soundtrack) como importante meio narrativo, tendo como base a narrativa musical em si e todas as suas nuances. Em decorrência, pretende-se deixar de lado a posição de artifício complementário, imposta a este gênero, em detrimento às outras formas narrativas. Para expor a dimensão de valores presentes nesta categoria, foram escolhidas duas canções para análise – “Safe & Sound”, interpretada por Taylor Swift e com participação da dupla The Civil Wars, e “Abraham’s Daughter”, interpretada pela banda canadense Arcade Fire – oriundas da trilha sonora The Hunger Games: songs from District 12 and Beyond (2012), composta por inspiração no filme The Hunger Games (2012), baseado no primeiro livro da trilogia homônima escrita pela norte americana Suzanne Collins. A fundamentação teórica basear-se-á em Lúcia Correia Marques de Miranda Moreira, com o artigo “O Narrador tecendo as malhas narrativas, musicais e lingüsticas na minissérie Os Maias” (2010), e Solon Santana Manica, com o artigo “Análise narrativa no processo de interpretação musical: um estudo teóricointerpretativo” (2018) com a discussão a respeito das prerrogativas da narração, com funções musicais ou musical em si, tendo o ritmo, instrumentalização, partitura e interpretação do artista como constituintes de sentidos; Valdir José Morigi e Martha E. K. Kling Bonotto, em “A narrativa musical, memória e fonte de informação afetiva” (2004), dispondo do fato de que canções sempre originam-se de um contexto localizado em uma época em questão e, dessa forma, trabalha-se com esta postulação ao trazer a questão da trilha sonora à discussão, sendo situada em uma ambientação fictícia; e, por fim, Luiz Fernando Medeiros de Carvalho, com o texto “A dobra errante do corpus: sobre a narrativa brasileira contemporânea” (2015), ao utilizar-se da conceitualização de contemporâneo para abrir os horizontes quanto à trilha sonora inspirada como fonte de material narrativo.
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