O primeiro genocídio do Séc. XX
DOI:
https://doi.org/10.34630/erei.vi6.4068Palavras-chave:
Interculturalidade, Genocídio, Instabilidade Política, Construção Social Da Identidade, Estruturas De PensamentoResumo
Este artigo recai sobre o genocídio das tribos Herero e Namaqua da Namíbia por parte dos alemães. Várias pessoas, inclusive o Papa Francisco, referem-se ao armistício arménio como sendo o primeiro genocídio do século passado, no entanto, isso não corresponde à realidade. Com este trabalho pretendo prestar a minha homenagem não só às tribos indígenas da Namíbia, que sofreram diversas atrocidades por parte dos alemães, como aos restantes povos africanos que foram subjugados e muitos deles aniquilados às mãos dos Europeus. Também, vou demonstrar as várias e divergentes visões por parte de cada povo; fazer uma comparação/confronto entre os povos “cultos/civilizados” vs “incultos/selvagens”; e demonstrar a perspetiva elitista, racista e preconceituosa da sociedade Europeia no início do século XX. Este é um tema que não pode nem deve ser remetido ao esquecimento, pois retrata um acontecimento que marcou vilmente um país, um povo, uma cultura e que, ainda nos dias de hoje, sofre repercussões dessas atrocidades; algo que está enraizado não só no dia-a-dia desse mesmo povo, mas também na sua mentalidade.
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