Novo Contributo para a Compreensão da Vida e Obra de Manuel de Faria e Sousa
DOI:
https://doi.org/10.34630/erei.vi5.4011Palavras-chave:
Manuel de Faria e Sousa(1590-1649), Restauração da Independência Portuguesa, Literatura portuguesa seiscentista, Luís Vaz de Camões(c.1524-1580)Resumo
Manuel de Faria e Sousa, um dos portugueses mais eruditos de seiscentos, viveu a maior parte da sua vida em Espanha,num dos períodos mais agitados do reino português: a dinastia filipina e a sequente independência de Portugal em 1640. Aquando da Restauração da Independência,o escritor não regressou ao país de origem, surgindo duas versões sobre o assunto sendo a tónica colocada especialmente na falta de lealdade para com o novo monarca português, D. João IV. Uma vez analisados vários factos a favor e contra, considerámos legítimo que Faria e Sousa tenha sido fiel aos monarcas castelhanos muito devido às ligações familiares e profissionais que o escritor manteve com o reino vizinho. Apesar desta possibilidade,que obsta a versão por nós defendida num estudo publicado em 2012, a análise à sua obra literária permite verificar que foi objetivo de Faria e Sousa enaltecer o reino português através da valorização da história e da cultura nacional. Concluímos, deste modo, que a obra literária do autor pode ser encarada como um fator adicional para se conhecer melhor o escritor e o sentimento que nutria pela sua pátria.
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