Uma Negra Realidade, Duas Diferentes Perspetivas
DOI:
https://doi.org/10.34630/erei.vi4.3984Palavras-chave:
Django Unchained, Estudos InterculturaisResumo
Este documento apresenta de seguida o meu trabalho de reflexão realizado para a unidade curricular de Estudos Interculturais, ao cargo da professora Clara Sarmento, docente da instituição ISCAP. Este elemento de avaliação, para a disciplina de Estudos Interculturais, visa abordar uma das preocupações, que deveria ser a mais importante e desenvolvida pelos alunos em todas as unidades curriculares – A Reflexão. Este trabalho permite-nos usar um elemento, quer seja escrito, audiovisual ou outro, aplicando todos os conhecimentos que desenvolvemos ao longo do semestre. A escolha recaiu no filme “Django Unchained” como o elemento que será alvo da minha reflexão por uma variedade de razões que são essenciais para a realização deste trabalho. A primeira é a de que Quentin Tarantino é o meu realizador de cinema favorito e, apesar de alguma crítica sobre a sua trivialidade das mensagens dos seus filmes, eu considero que, neste filme, o mesmo passa uma mensagem forte sobre o tema que ele retrata e que será explicitado de seguida. A segunda corresponde à pujança da mensagem deste filme, pois explicita e demonstra detalhadamente a diferença de visões e opiniões sobre uma realidade que não passa despercebida ao comum civil. Este tema deve, ainda hoje, ser estudado e percebido como um dos mais negros capítulos da história da humanidade e deve continuar a sensibilizar as massas no que toca aos contornos que assumiu. O trabalho será então uma avaliação deste capítulo da história mundial com base no filme e na representação do tema no mesmo. Serão comparados os dois grandes pontos de vista que lá se evidencia, com base nas suas características e ligando-os à matéria lecionada. Uma delas será a visão elitista, racista e profundamente preconceituosa da alta sociedade que residia no Sul dos EUA, em meados do século XIX. Esta visão é demonstrada especialmente por Calvin Candie e curiosamente um dos seus escravos, Stephen, que foi caso bastante interessante de reflexão. A segunda visão é totalmente contrária a esta. Será, desta forma, uma visão mais liberal, progressiva e característica do norte dos EUA nos anos em questão, contudo demonstrada pelo “escravo libertado” Django e um dentista alemão, Dr. King Schultz que, por ossos do ofício, se tornou um caçador de recompensas, pois considerava esta tarefa lucrativa e, usando as palavras dele, “apenas matava quem não merecia viver”.
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