Os recursos digitais ao serviço da gestão da informação e do conhecimento: um olhar sobre a descrição documental nas bibliotecas
DOI:
https://doi.org/10.34630/ctdi.vi.4526Palavras-chave:
Recursos digitais, Gestão da informação, Gestão do conhecimento, Etiquetagem colaborativa, BibliotecaResumo
Num mundo em constante transformação digital, é natural que as organizações reflitam uma mudança de paradigma. Os serviços de informação não estarão alheios a esta mutação, esperando-se que assumam a inovação e mostrem uma posição charneira neste processo de transformação. Sem dúvida que os recursos digitais vieram trazer consideráveis mais-valias e ampliar as capacidades do ser humano, especialmente aquelas associadas à informação e ao conhecimento. Assim, os profissionais da informação deverão integrar os novos recursos digitais no seu trabalho diário, não só para facilitar e apoiar as suas tarefas, mas também para promover a informação junto dos utilizadores e produzir conhecimento. É neste contexto que, no âmbito da gestão da informação e do conhecimento, se olha para a descrição documental, especificamente no que toca à indexação ou determinação do(s) assunto(s) de um documento. Com enfoque para as potencialidades que os recursos digitais podem trazer ao futuro das bibliotecas, aborda-se a indexação por etiquetagem colaborativa e exemplifica-se com dois estudos já realizados, em documentos científicos e em documentos ficcionais.
Referências
Almeida, P. (2018). Etiquetagem colaborativa nas bibliotecas: o caso da Literatura. Perspectivas em Ciência da Informação, 23(2), 50-70. Disponível em http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/2741/2079
Cardoso, S. e Almeida, P. (2018). Collaborative Tagging vs. Controlled Vocabulary: A Case Study in Healthcare Area (pp.169-186). In Sosiúska-Kalata, B., Tafitowski, P. & Wiorogórska, Z. (Ed.s) Miscellanea Informatologica Varsoviensia, Vol. IX - INFORMATION SCIENCE IN THE CHANGE, lInnovative Information Services. Warsaw: Polish Librarians Association. ISBN: 978-83-65741-07-3
Carrera, F. (2009). Marketing Digital na versão 2.0. Lisboa: Sílabo. Carvalho, A. (2008). Manual de ferramentas da web 2.0 para professores. Lisboa: Ministério da Educação - DGIDC. Casey, M. (2006). Born in the Biblioblogsphere. Disponível em http://www librarycrunch.com/2006/01/post 1.html
Catarino, M. E., e Baptista, A. A. (2007). Folksonomia: um novo conceito para a organização dos recursos digitais na Web. Revista de Ciência da Informação, 8(3). Disponível em http://www uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/3234.
Davis, IR (2005). Talis, Web 2.0 and All That. Disponível em http://blog.iandavis.com/2005/07/talis-web-2-0-and-all-that/
Furtado, C. e Silva, L. (2009). BIBLON - Portal da Biblioteca Escolar 2.0: criação de um espaço de aprendizagem, criatividade, cooperação, interculturalidade e ludicidade. 8.º Congresso Lusocom. Disponível em https://www.academia.edu/200444/BIBLON_-_Portal_da_Biblioteca_Escolar_2.0 _cria%C3%A7%C3%A3o_de_um_espa%C3%A7o_de_aprendizagem_criatividade_coopera%C3%A7%CI%A3o_interculturalidade_e_ludicidade
González, O. (2009). Folcsonomias: el valor agregado de la indizacion social en el web. Acimed, 20(3), pp.82-91. Disponível em http://www.imbiomed.com.mx/1/1/articulos.php?method=showDetail&id articulo=65424&id seccion=686&id ejemplar=6569&id revista=51
Gracioso, L. S. (2010). Parâmetros teóricos para a elaboração de instrumentos pragmáticos de representação e organização da informação na Web: considerações preliminares sobre uma possível proposta metodológica. InC/D: Revista de Ciência da Informação e Documentação, 1(1), pp. 138-158. Disponível em http://www .revistas.usp.br/incid/article/view/42310/45981
Lévy, P. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.
Lizana, F. (2016). Evaluar para Publicar vs Evaluar para Transformar. In Gutiérrez e Galván (org.) eSalud: aplicaciones e tendencias. Madrid: Fundación Gaspar Casal. Disponível em http://www .fgcasal.org/publicaciones/Libro eSalud aplicaciones y tendencias.pdf
Nassar, V. e Vieira, M. (2017). Análise da participação dos usuários nos conteúdos de site institucionais a partir dos níveis de interatividade. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 40(1), pp.121-142. Disponível em https://dx.doi.org/10.1590/1809-5844201717
O'Reilly, T. (2005). What is web 2.0: design patterns and business models for the next generation of software. Disponível em http:/Awww.oreilly.com/pub/aAweb2/archive/what-is-web20.html
Segundo, J., e Vidotti, S. (2011). Rede de tags para recuperação da informação no contexto da representação iterativa. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, 2(1), pp. 86-109. Disponível em http://www.revistas.usp.br/incid/article/view/42336
Wal, T.V. (2005). Folksonomy definition and wikipedia. Vanderwal.net [Website]. Disponível em http://www .vanderwal.net/random/entrysel.php?blog=1750.
Yedid, N. (2013). Introducción a las folksonomias: definición, características y diferencias con los modelos tradicionales de indización. Información, cultura y sociedad, 29, pp. 13-26. Disponível em http://www.scielo.org.ar/pdf/ics/n29/n29a02.pdf.
Yunta, L. R. (2009). Etiquetado libre frente a lenguajes documentales. Aportaciones en el ambito de biblioteconomia y documentacion. Actas del IX Congreso ISKO-Esparia, 2, pp. 832-845. Disponível em http://ndl.handle.net/10261/12295
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Actas do Encontro de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.