Prevenção do Cancro Cervical
O Caso Angolano
DOI:
https://doi.org/10.26537/citotech.vi8.6082Palavras-chave:
Cancro cervical, prevenção, rastreio, AngolaResumo
O cancro cervical é a principal causa de mortalidade por cancro em Angola, colocando sérios desafios ao sistema de saúde do país. Esta situação resulta de deficiências nas infraestruturas de saúde pública, sensibilização da população e acesso a cuidados de saúde preventivos, apesar da disponibilidade de intervenções com boa relação custo-eficácia, como a vacinação contra o HPV e o rastreio do colo do útero. A implementação de programas de rastreio organizado é desafiante em contextos com poucos recursos, mesmo com a aplicação de métodos de inspeção visual, estes enfrentam limitações na precisão e cobertura diagnóstica. Similarmente, campanhas de vacinação contra o HPV, embora promissoras, são limitadas por barreiras sociogeográficas e logísticas.
Esta revisão explora a situação atual da prevenção do cancro cervical em Angola, identificando os principais desafios, como a falta de estudos epidemiológicos, infraestruturas de rastreio e as barreiras socioeconómicas no acesso aos cuidados de saúde. Há ainda um trabalho considerável pela frente para cumprir a estratégia da Organização Mundial de Saúde para 2030 - 90% de cobertura vacinal, 70% de rastreio e 90% de tratamento. No entanto, podem ser feitos progressos com a adoção de métodos de rastreio inovadoras que incluam a auto-amostragem e unidades de saúde móveis, expandindo esforços de vacinação e reduzindo obstáculos culturais e logísticos.
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