Prefácio

Autores

  • Celda Morgado ESE-P.PORTO; inED; CeiED
  • José António Costa ESE-P.PORTO; inED
  • Cláudia Maia-Lima ESE-P.PORTO; inED
  • Inês Oliveira ESE-P.PORTO; inED
  • Joana Querido

DOI:

https://doi.org/10.34630/cp.v1i.4467

Resumo

No prefácio ao Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória (Martins et al., 2017), podemos ler que “a educação para todos, consagrada como primeiro objetivo mundial da UNESCO, obriga à consideração da diversidade e da complexidade como fatores a ter em conta ao definir o que se pretende para a aprendizagem dos alunos à saída dos 12 anos de escolaridade obrigatória” (p. 5). Assim, porque consideramos que a diversidade e a complexidade são fatores a ter em conta desde os primeiros anos de educação, desenhamos o Encontro Nacional de Formação Linguística (ENFL), que se centra na formação linguística de educadores e de professores do Ensino Básico, não só nas suas linhas temáticas, mas também no modelo de funcionamento e de articulação entre áreas do saber; isto porque as bases do sistema educativo têm de estar inevitavelmente na Educação Pré-escolar: já 90% das nossas crianças frequentam o jardim de infância e alta % estão em creches deste muito cedo e muitas horas no dia, segundo os recentes dados publicados no Relatório sobre o Estado da Educação 2018 (Edição 2019; sobre 2009-2018), do Conselho Nacional de Educação.
Também porque acreditamos que “o que distingue o desenvolvimento do atraso é a aprendizagem” (Martins et al., 2017, p. 6), pretendemos espelhar, nestes dois dias de formação, uma aposta nas aprendizagens em meio académico, decorrendo necessariamente (embora não exclusivamente) do ensino que ministramos e da formação que fazemos na profissionalização dos agentes educativos.

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Publicado

2021-11-24