Do labirinto Hipermediático à Caixa dos Cookies: Da liberdade utópica da navegação ao enclausuramento na própria navegação
DOI:
https://doi.org/10.34630/ctdi.vi.4562Palavras-chave:
Internet, Cookies, Pseudoliberdade, Recognição DigitalResumo
O contexto atual de utilização dos serviços e conteúdos da Intemet está condicionado pelos algoritmos das grandes empresas da área das tecnologias de informação, comunicação e das telecomunicações. A liberdade de busca de informação e relacionamentos num aparente labirinto hipermédiatico que teria a capacidade de deixar o utilizador navegar à sua vontade e ir sendo surpreendido por contextos inesperados, numa lógica de serendipidade, fica sempre mais uma experiência ilusória e inatingível. A liberdade de acesso à Rede não corresponde à liberdade de seleção da informação e ao apoderamento da criatividade devido à hiperconexão com os demais conteúdos. O labirinto digital revela-se, na verdade, um conjunto de guetos fragmentados e desligados, proporcionando a ideia errada do mundo ser pequeno e semelhante aos nossos desejos e interesses. A importância da formação cultural toma-se, então, o anticorpo principal à aparente leveza da esfera informacional num contexto digital.
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