A Teoria do Big Data
DOI:
https://doi.org/10.34630/ctdi.vi.4542Palavras-chave:
Big Data, Teoria facetada, Ranganathan, Recuperação da informaçãoResumo
O desafio da contemporaneidade de encontrar a individualidade num mundo massificado é equiparado ao desafio para os profissionais da informação de (fazer) encontrar a singularidade num mundo de Big Data. O crescimento informacional tem estado na origem de grande volume e variedade de dados em diferentes domínios sociais, pelo que novas perspetivas estão a ser necessárias para a representação, a organização e a recuperação da informação. A teoria que suporta o momento Big Data é variada, no entanto uma tem merecido destaque na literatura, enquanto modelo para a estruturação e localização da informação: a teoria facetada. Neste contexto, tem-se como objetivo verificar se a teoria facetada é eficaz na recuperação veloz de informação verdadeira e com valor. Para tal, propõe[1]se um caso prático, concretamente a consulta de duas páginas de comércio eletrónico, uma nacional e outra internacional, em busca de um determinado item. Os resultados mostram que os sistemas facetados trazem bastante exatidão e validade, em tempo quase imediato, mesmo em grandes e variados volumes de dados. Conclui-se que a teoria facetada é (a) adequada ao momento Big Data.
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