TY - JOUR AU - Roma Nunes, Elsa de Jesus AU - Mira, António Ricardo AU - Pérez Parejo, Ramón PY - 2020/07/22 Y2 - 2024/03/29 TI - Uma reflexão teórica sobre os drills e a sua evolução na programação do ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras: uma mais-valia para a competência comunicativa JF - Sensos-e JA - S-e VL - 7 IS - 2 SE - DO - 10.34630/sensose.v7i2.3667 UR - https://parc.ipp.pt/index.php/sensos/article/view/3667 SP - 60-71 AB - <p>O presente artigo é uma revisão teórica sobre <em>drills</em>. Traça a viagem desde o seu nascimento e aplicação, até às críticas de que foram alvo, assinalando o seu desterro, e propõe a sua reabilitação didática, de modo crítico, considerando os pressupostos teóricos atuais definidores da competência comunicativa.</p><p>Oriundos dos meados do séc. XX, no seio do Método Áudio-Oral, fruto da associação dos princípios da Psicologia Behaviorista e da Linguística Estrutural, os <em>drills</em> são exercícios de prática mecânica, que assentam na repetição. Com o advento da abordagem comunicativa, foram alvo de uma operação de desinfestação, exilados dos programas, dos currículos, acusados de não gerarem senão deformidades. Desterrados de forma abrupta, sobrevivem, porém, nos manuais e nas práticas dos docentes, muito embora de forma camuflada por complexos didáticos, e, por isso, frequentemente aplicados de forma incorreta, sem que possam revelar-se as suas vantagens. Esta sobrevivência parece sugerir que o seu uso pode ser benéfico, mesmo quando o enfoque dos mediadores do ensino-aprendizagem da língua estrangeira (LE) é comunicativo, tendo em conta, sobretudo, o combate à interferência da língua materna (L1) na interlíngua dos alunos.</p><p>Conhecedores dos diferentes tipos de <em>drills</em> e dos princípios que subjazem à sua adequada conceção e implementação, consideramos que são expedientes úteis à Didática das Línguas.</p> ER -