Play Time

Autores

  • Cesário M.F. Alves ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA, ARTES E ESPETÁCULO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO

DOI:

https://doi.org/10.34630/ciri.v0i1.2461

Palavras-chave:

fotografia;, pintura;, apropriação;, história da arte;

Resumo

Um negativo de gelatina e sal de prata, de 9 × 12 cm, encontrado e adquirido num mercado de rua da cidade do Porto, é o ponto de partida para uma reflexão sobre a influência que a fotografia publicitária de produtos fotográficos, exerceu na fotografia vernacular praticada pelos amadores no período após a segunda Guerra Mundial. Procura-se demonstrar também uma influência estilística no sentido inverso, nas últimas décadas do século vinte, em que as ‘imperfeições’ da fotografia amadora começam a ser apreciadas e incorporadas nos discursos estéticos da fotografia contemporânea.
O negativo aqui analisado é um registo profissional para um catálogo, representando molduras metálicas que contêm reproduções de imagens fotográficas. Os conteúdos destas fotografias sugerem leituras políticas e económicas, no seu contexto histórico, transformando este negativo encontrado numa espécie de micro-atlas (uma tentativa de representação de uma totalidade) da história da arte e da humanidade, do século dezoito até ao presente.

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Publicado

2015-12:-01

Como Citar

Alves, C. M. (2015). Play Time. Cadernos IRI: Imagens Do Real Imaginado, (1), 4–13. https://doi.org/10.34630/ciri.v0i1.2461