TY - JOUR AU - Santana, Rejane AU - Almeida, Norma Lúcia AU - Mendes, Rute Paranhos PY - 2022/12/31 Y2 - 2024/03/29 TI - ‘BÁRBAROS INDÍGENAS’ E O PROCESSO DE CATEQUESE EM LÍNGUA KIRIRI : A ARTE DE LER, ESCREVER E CONTAR NOS CAMINHOS DE DENTRO JF - POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP JA - Polissema VL - 1 IS - 22 SE - Estudos DO - 10.34630/polissema.v1i22.4823 UR - https://parc.ipp.pt/index.php/Polissema/article/view/4823 SP - 142-160 AB - <p>Neste artigo, apresentaremos o contato entre inacianos e indígenas nas missões dos “caminhos de dentro”, sobre fatos deixados pelo tempo. Falaremos sobre as nações dos povos indígenas, povos que fizeram a história do semiárido baiano, no século XVII, e foram, genericamente, conhecidos como “Tapuias” por se posicionarem como inimigos dos colonizadores e dos indígenas da costa litorânea. O período de convivência nessas aldeias resultou na produção escrita do Catecismo Kiriri (1698), do Pe. Luiz Vincencio Mamiani; e do Catecismo da Lingua Kariri (1699), do Pe. Bernardo de Nantes, que visavam doutrinar e letrar para a “civilização” e a fé católica. Apesar do etnocentrismo, a arte de doutrinar em língua Kiriri revolucionou a catequese do sertão, sobretudo, pelo domínio de uma língua emblemática que tantos obstáculos causou à comunicação, nesse contexto histórico.&nbsp;&nbsp; Assim, o registro da língua da nação Kiriri fica como maior legado da atuação da formação humanística pela passagem de religiosos, no norte da Bahia.</p> ER -