TY - JOUR AU - Rebechi, Rozane AU - Trindade, Elaine PY - 2021/12/31 Y2 - 2024/03/28 TI - TRADUZIR METÁFORA NÃO É MAMÃO COM AÇÚCAR: A BUSCA POR EQUIVALENTES DE BOTANOMORFISMOS JF - POLISSEMA – Revista de Letras do ISCAP JA - Polissema VL - IS - 21 SE - Artigos DO - 10.34630/polissema.vi21.4250 UR - https://parc.ipp.pt/index.php/Polissema/article/view/4250 SP - 110-132 AB - <p>Motivada por questões culturais, históricas, etimológicas etc., a linguagem figurada perde a associação com seus referentes originais e ganha novo sentido conforme o contexto. Mais do que uma estratégia restrita à literatura e à publicidade, a idiomaticidade é determinante para a comunicação eficiente, e permeia todos os gêneros textuais. Por fazerem associações distintas, diferentes línguas e culturas raramente compartilham metáforas similares. O objetivo deste artigo é descrever uma tarefa aplicada a tradutores em formação para a busca de equivalentes funcionais em língua inglesa de metáforas de frutas em português brasileiro. Apesar de os botanomorfismos serem recorrentes nas duas línguas, interlinguisticamente, a relação entre a fruta e seu referente raramente se dá da mesma forma. Utilizando como exemplo a metáfora <em>(ser um) laranja</em>, descrevemos de que forma os tradutores em formação buscaram equivalentes em inglês que recuperassem a idiomaticidade da palavra. Para tanto, consultaram obras de referência, traduções de artigos jornalísticos e corpora de língua geral. A atividade não só possibilitou a identificação de equivalentes tradutórios convencionais da metáfora que exemplificou a tarefa, mas principalmente serviu para indicar aos aprendizes caminhos que levam à autonomia e às escolhas conscientes, imprescindíveis na profissão.</p> ER -