Como as perceções de responsabilidade social influenciam as emoções positivas e a satisfação no trabalho: um estudo aplicado a organizações de Economia Social do concelho de Santarém

Autores

  • Cláudia Ribeiro ESGT, Instituto Politécnico de Santarém

DOI:

https://doi.org/10.26537/iirh.v0i4.2100

Resumo

A investigação insere-se no domínio do estudo das perceções de responsabilidade social (RS). Investiga como as perceções de responsabilidade social e as emoções positivas explicam a satisfação dos indivíduos no trabalho. A investigação foi desenvolvida no âmbito das organizações de economia social do concelho de Santarém. Recorrendo a um questionário, inquiriu-se uma amostra de colaboradores, provenientes de organizações de economia social, sobre as perceções de RS, as suas emoções positivas e satisfação com o trabalho. Pretendeu-se dar resposta às seguintes questões: (a) As perceções da RSE influenciam as emoções positivas e a satisfação no trabalho? (b) O que se entende por satisfação no trabalho, e por emoções positivas? (c) Existem práticas de RSE nas entidades de economia social? (d) Estarão os colaboradores despertos e atentos às mesmas? Objetivos. O estudo tem como principal objetivo clarificar de que forma as perceções de responsabilidade social dos colaboradores e as suas emoções positivas estão relacionadas com a satisfação no trabalho. Os objetivos específicos são: 1. Analisar as perceções de responsabilidade social dos colaboradores das várias entidades de economia social; 2. Analisar as emoções positivas dos colaboradores das várias entidades de economia social; 3. Descrever as perceções de responsabilidade social dos colaboradores e as práticas de responsabilidade social nas entidades de economia social; 4. Avaliar se as perceções de responsabilidade social dos colaboradores e as emoções positivas influenciam a satisfação no trabalho; MODELO PROPOSTO E HIPÓTESES DO ESTUDO Como é que as perceções de responsabilidade social dos colaboradores influenciam as suas emoções positivas e a satisfação no trabalho. Propõe-se neste estudo três hipóteses. • H1: As perceções da responsabilidade social, nomeadamente na sua dimensão interna, estão positivamente relacionadas com a satisfação no trabalho. • H2: As perceções da responsabilidade social, nomeadamente na sua dimensão interna, estão positivamente relacionadas com as emoções positivas no trabalho. • H3: As emoções positivas estão positivamente relacionadas com a satisfação no trabalho. METODOLOGIA Quanto ao modo de abordagem seguiu-se uma abordagem quantitativa, com vista a realizar um estudo de natureza descritivo, recorrendo, para a recolha de dados, a inquéritos por questionário, obtidos de modo transversal (Vilelas, 2009). No que respeita à amostra, a mesma englobou 17 entidades de Economia Social do concelho de Santarém. Foi aplicado um inquérito por questionário aos colaboradores destas entidades. Relativamente à dimensão da amostra, participaram de 373 colaboradores. Para consecução de aplicação deste método proveram-se as seguintes fases: • Diagnóstico de entidades de Economia Social no Concelho de Santarém; • Seleção de entidades; • Contactos informais com as possíveis entidades a englobar no estudo; • Contacto pessoal com responsáveis da entidade; • Aplicação do inquérito; • Levantamento do inquérito. O questionário foi estruturado em quatro partes. A primeira visou caracterizar as práticas de responsabilidade social das organizações e as perceções dos colaboradores quanto às mesmas. A segunda visou descrever as emoções positivas dos colaboradores. A terceira permitiu recolher o nível de satisfação dos inquiridos e a quarta os seus dados demográficos (exemplo: género, idade, antiguidade, função desempenhada, se ocupam ou não funções de chefia).

Publicado

2014-04:-04

Como Citar

Ribeiro, C. (2014). Como as perceções de responsabilidade social influenciam as emoções positivas e a satisfação no trabalho: um estudo aplicado a organizações de Economia Social do concelho de Santarém. Conferência - Investigação E Intervenção Em Recursos Humanos, (4). https://doi.org/10.26537/iirh.v0i4.2100