Gestão do risco em enfermagem perioperatória

Autores

  • Maria do Céu Nunes Centro Hospitalar de Coimbra DSMU
  • Ilda Maria Marques Centro Hospitalar de Coimbra DSMU
  • Áurea Andrade Hospital do Arcebispo João Crisóstomo

DOI:

https://doi.org/10.26537/iirh.v0i2.1978

Resumo

É cada vez maior a preocupação com a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. Se por um lado, a evolução tecnológica fez com que fosse possível minimizar e controlar situações perigosas, por outro gerou novos riscos para os quais se impõe maior proteção de todos os elementos da sociedade em geral e em particular de todos os que pertencem ao mundo laboral. Os enfermeiros do Bloco Operatório encontram-se expostos a uma grande variedade de riscos, nomeadamente: riscos de natureza física, biológica, química e psicossocial, associados às relações, às condições, à organização e aos métodos de trabalho. Os problemas que daí advêm podem afetar a qualidade de vida e de saúde dos enfermeiros influenciando o seu desempenho e a qualidade dos cuidados que prestam. Assim, é fundamental que nas suas práticas, compreendam e ponham em prática as medidas de precaução universais. As medidas de precaução a que devem recorrer e que têm obrigatoriamente de se tornar um hábito na sua prática diária são: utilização de barreiras protetoras; lavagem das mãos; cuidados com material contaminado; material cortante e perfurante, higienização e controlo do meio ambiental. Podemos afirmar que a prevenção de riscos profissionais contribui de forma direta para a saúde no local de trabalho, entendida como sinónimo de bem-estar. O risco numa organização, está ligado a questões de ordem física, psíquica e psicológica, mas também a questões de ordem económica, social e organizacional. Configura-se claramente como um problema de gestão exigindo abordagens múltiplas e diferenciadas.

Publicado

2014-04:-04

Como Citar

Nunes, M. do C., Marques, I. M., & Andrade, Áurea. (2014). Gestão do risco em enfermagem perioperatória. Conferência - Investigação E Intervenção Em Recursos Humanos, (2). https://doi.org/10.26537/iirh.v0i2.1978