Estado, sociedade e nova economia

Autores

  • Orlando Petiz Pereira Universidade do Minho

DOI:

https://doi.org/10.26537/iirh.v0i1.1912

Resumo

A sociedade atual dá sinais claros da necessidade de se construir e implementar um novo paradigma socioeconómico alternativo ao atual, dada a incapacidade que este tem em responder aos problemas reais da população no quotidiano. Neste sentido, a nova economia necessita do desenvolvimento da economia solidária e da intervenção estatal cirúrgica, nomeadamente ao nível das políticas de apoio e de fomento, passando pela redefinição das diferentes políticas públicas. Isto porque a economia solidária é uma proposta de um projeto para construção de uma sociedade impregnada de valores como os da igualdade, democracia, solidariedade, fraternidade, cidadania e inclusão. A sua ação vai da participação coletiva à autogestão, passando pela democracia, cooperação, promoção, respeito e altruísmo e pelo desenvolvimento integral da pessoa. A nova economia é estruturada pela imaterialidade, intelectualidade e institucionalismo e visa os objetivos da consistência solidária, da cooperação, da partilha, do diálogo e da interação. Em termos potenciais, pode ser uma alternativa à organização da sociedade atual porque internaliza os desajustamentos sociais e procura dar-lhes resposta, com especial incidência para o desemprego, para a deterioração das condições laborais e para as relações sociais de trabalho, dos excluídos da sociedade, entre outros. Contudo, a nova economia depende do comprometimento e do compromisso das pessoas. Por isso, os princípios da economia solidária têm como eixo comum a educação e a formação.

Publicado

2014-04:-04

Como Citar

Pereira, O. P. (2014). Estado, sociedade e nova economia. Conferência - Investigação E Intervenção Em Recursos Humanos, (1). https://doi.org/10.26537/iirh.v0i1.1912